New websites for portuguese TV channels | Novos site para canais de televisão portugueses

TVI24

Last week a new news channel made its’ premiere on cable. TVI24 is the 24 hour news endeavor of TVI, one of the four free-to-air portuguese TV channels. It’s the third of its kind after SIC Notícias and the public channel RTP-N. But the reason for this post it’s their website. Based on the format of Portugal Diário (which went through a makeover last year), TVI24 website takes the best of it and adds a bit more of color and a video stream on the top right corner. Besides that it’s just the same. The word is that both websites will merge, since they belong to the same media group. Who also revamped their news website was RTP. The public television rearranged their contents, and design, creating a good looking page. Now lets see what will the remaining news channel will do to stay up to speed with the competition.

Na semana passada estreou-se um novo canal de notícias por cabo. A TVI24 é o canal informativo 24 horas da TVI, um dos nossos canais de emissão aberta. É o terceiro do género a seguir à SIC Notícias e à RTP-N, este parte do serviço público. Mas a razão deste post é o site deles. Baseado no formato do Portugal Diário (que fez uma remodelação no ano passado), o site da TVI24 tira o melhor de lá e junta mais um pouco de côr e um stream de vídeo no canto superior direito. Tirando isso é igual. O que se diz é que vão fundir os dois sites, já que ambos pertencem ao mesmo grupo. Quem também melhorou a secção informativa do seu site foi a RTP. A televisão pública melhorou a disposição dos conteúdos e o design,criando uma página agradável à vista. Vamos agora ver o que a SIC vai fazer para acompanhar a concorrência

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Pressões invisíveis

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No jornal da SIC à hora de almoço pude observar um momento de RP genial e subtil, ou então à conjunção de vários elementos que poderiam ter criado esse momento, se fossem propositados.

O directo era da SECIL, no Outão, e a jornalista falava sobre a queima de resíduos perigosos na cimenteira, no exterior de um dos fornos, junto à zona de descargas. Como é norma, a jornalista tinha equipamento de protecção: um capacete e um colete,ambos com o logo da SECIL. Depois, entrevista com o porta-voz da empresa, com o mesmo equipamento de protecção, mas sem o logótipo e a segurar junto ao peito de forma a que se visse bem duas revistas ou folhetos, provavelmente da comunicação interna da empresa, onde se lia “VALORIZAR” . O repórter de imagem variou o plano e filmou outra coisa qualquer, o porta voz dava de uma forma bastante veemente a informação que tinha a dar.

“E depois?”, deve ser a vossa pergunta. Primeiro, a jornalista estava mais identificada visualmente com a empresa do que o porta-voz, diluindo a sua própria imagem; depois, eu juro que passei o directo à espera que passasse alguém sem capacete em fundo, e na verdade passou, ou seja, não é realmente necessário usar o equipamento ali (ou então era um trabalhador temerário); a atitude do RP da empresa em levar duas revistas com um verbo positivo para a frente das câmaras foi deliberado, e faz parte do trabalho dele, mas acabou por transformar uma entrevista em que deveria ter sido mais questionado e pressionado num acto discursivo, muito também devido à sua atitude.

Resultado: SIC 0 – SECIL 2

O que fazer para evitar isto? Já não digo ter capacetes de protecção, mas dêem uns autocolantes com o símbolo do canal aos jornalistas para colar por cima dos logos nestes equipamentos. Instruam os jornalistas EM DIRECTO a não deixar o entrevistado a responder o que quer mas às perguntas que se estão a fazer. Os repórteres de imagem se vão trabalhar para uma zona industrial, ou de grande movimento, devem ter um assistente, nem que seja para o avisar de que forma é que se pode mover para captar outros planos e libertar-se das mensagens subliminares dos RPs.