Posts Tagged ‘ciberjornalismo

03
Ago
09

Entrevista: Ciberjornalismo e ética

A Íris Martins é aluna do Professor Vítor Malheiros na Lusófona em Lisboa e entrevistou-me no âmbito do seu trabalho sobre Ética e Ciberjornalismo. Andámos um bocado às voltas do mesmo, mas acho que não digo grandes asneiras (eu acho sempre arriscado entrevistarem-me para estas coisas, estão notas em causa) . O que me preocupa é a distinção que se faz do ciberjornalismo do jornalismo. Mas eu marco a minha posição.

-Existe alguma ética específica para o Ciberjornalismo?

Não creio, a função é a mesma e terá que seguir os trâmites e regras do Jornalismo. O Ciberjornalismo implica “apenas” uma mudança de meio, velocidade, formatos,  e de relação com o público. Mas os paradigmas éticos deverão ser os mesmos que os do Jornalismo tradicional. É claro que novas questões se levantam, mas se aplicarmos os princípios éticos básicos temos muitos problemas resolvidos. A ética para o Ciberjornalismo terá as suas especificidades, na atribuição e relação com as fontes e a entrada dos cidadãos na criação de conteúdos, mas creio que a ética já existente é aplicável na maioria das situações.

-Se não existe será que há necessidade dela?

A ética por definição é o conjunto  de regras que têm por objectivo as boas práticas para um bem geral, no caso do Jornalismo, para uma aplicação correcta, independente e socialmente valiosa da informação. Como já disse, o prefixo “ciber” refere-se a uma plataforma, o que interessa aqui é o Jornalismo per se. Há a mesma necessidade porque é a mesma actividade.

-Serão as regras dos meus tradicionais passíveis de aplicar à web?

Sempre, e terão que se encontrar respostas para novas questões, mas os fundamentos básicos mantém-se. A velocidade sempre foi o maior problema na informação e nunca se foi tão veloz como agora, o que cria problemas no processo de recolha, verificação e distribuição de informação. Os princípios éticos mantém-se, e os processos básicos também. No fundo, o trabalho do jornalista é exactamente o mesmo: recolher, verificar e difundir informação. As ferramentas e o grau de envolvimento com o público é que mudaram, mas no cerne da profissão pouco mudou. Um mau jornalista é um mau ciberjornalista e vice-versa, para além das questões técnicas de tratamento de informação há um elemento de formação pessoal que pesa muito e acabamos por nos esquecer disso.

-Num mundo em que todos podem ser repórteres de que modo os valores éticos se vão conseguir manter?

A avalanche de informação gerada por cidadãos comuns – que não têm como actividade o jornalismo – criou essa questão, mas é também a própria resposta ao problema. As relações na Internet baseiam-se cada vez mais na confiança e recomendação, e com tanta escolha existe uma fiscalização entre utilizadores e os conteúdos que geram, sobressaindo sempre os melhores, e acabando os piores por serem ignorados ou desmascarados. Esta autoregulação é extraordinária e fortíssima, mas não está relacionada com os princípios éticos do Jornalismo mas com princípios morais de uma sociedade que vive online e que busca de forma activa a melhor informação possível. Os valores éticos terão que estar permanentemente presentes no trabalho dos jornalistas, que terão que ser os mais fidedignos e capazes possível para poderem estabelecer dois activos extremamente importantes para a sua actividade: reputação e confiança. Se plagiarem facilmente serão apanhados, se  mentirem caírão em desgraça, em poucos minutos se destrói uma imagem que demorou anos a construir. O papel do jornalista continua a ser recolher a informação, venha ela dos cidadãos repórter ou não, e submetê-la ao seu filtro ético, procurar a verdade, não aceitar como final a informação que lhe é disponibilizada. A ética do jornalista é o valor-padrão de qualidade de informação, agora se a informação que os cidadãos repórter alcança ou não esse padrão é outro problema, que como disse, se resolve por si mesmo.

-A diferença entre o ciberjornalismo e o jornalismo tradicional está relacionada apenas com uma questão de meio e formato, ou também uma diferença nos métodos de tratamento da informação? Assim sendo, será que também a ética deverá ser diferente?

Há diferenças nos formatos e acrescenta-se agora a relação com o público, que é um capitulo novo a escrever na ética jornalística, já que podemos ter contribuições dos utilizadores que podem influenciar o trabalho do jornalista,   e é preciso saber como creditar e até que ponto deixar ir essas contribuições, e aplica-se desde a análise comunitária de uma quantidade enorme de dados à moderação de comentários. Questionou-se o pagamento do site TMZ por informações sobre a morte de Michael Jackson, mas há anos que se faz isso. É menos correcto por ser um site ou sempre foi incorrecto? Vale tudo pela informação correcta primeiro que todos? Creio que os dilemas éticos presentes no Ciberjornalismo são basicamente os mesmos que sempre existiram antes do Jornalismo ser “ciber”, mas elevados à dimensão de uma sociedade da informação ávida de conteúdos noticiosos e num meio altamente competitivo. Mas caso todos os princípios éticos falhem, a última entidade reguladora será o consumidor, que agora tem o poder de questionar e desmascarar todas as situações duvidosas que lhe surgem, e rapidamente recorrer a alternativas. Antes isto não era possível e comia-se o que nos punham à frente, agora podemos escolher tudo. A ideia de que o público é amorfo e estúpido que existia na cabeça de alguns propagandistas é totalmente descabida nos dias em que vivemos, onde os utilizadores têm uma atitude proactiva no consumo de informação. Por isso a ética só deverá ser diferente numa coisa, tem que estar sempre a ser relembrada para não se cair em tentações próprias da vertigem informativa, tão propícia ao erro.

Continue a ler ‘Entrevista: Ciberjornalismo e ética’

23
Mar
09

‘How to Write for the Web’: in Portuguese | Em Português

clique na imagem para fazer o download


I had already talked about the spanish edition, now here’s the portuguese version.

Já aqui tinha falado da edição em espanhol, fica agora a tradução para o português.

The Knight Center for Journalism in the Americas at the University of Texas at Austin has just published a Portuguese-language edition of the e-book How to Write for the Web, written by Colombian journalist Guillermo Franco and translated by Brazilian journalist Marcelo Soares.

How to Write for the Web is the second skills guide for journalists that the Knight Center has published. In December 2007, the Knight Center launched electronic Spanish and Portuguese editions of the e-book Journalism 2.0: How to Survive and Thrive, A digital literacy guide for the information age, written by U.S. journalist Mark Briggs.

The Spanish, Portuguese, and English editions of that book can also be downloaded in PDF format for free from the Knight Center’s website. It has been downloaded close to 17,000 times since its publication.

Knight Center for Journalism in Americas

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16
Dez
08

Vista sobre um congresso

congresso-002A convergência foi o principal tema do I Congresso Internacional de Ciberjornalismo, a que assisti nos dias 11 e 12 de Dezembro, no Porto. Como o programa foi muito extenso (no total foram quase 20 horas de congresso em dois dias) não vou ser exaustivo no que foi discutido, mas podem ter mais pormenores no blog do congresso, na cobertura via Twitter e no JPN. As fotos que tirei estão aqui.

Dia 1

O primeiro destaque vai para Ramon Salaverria, que foi apresentar a sua análise de casos paradigmáticos  de convergência em quatro grupos de comunicação, tema que é abordado no seu livro que está para ser lançado , intitulado “Integrated Journalism”.

Salaverria defendeu que a convergência é um processo dinâmico, e que não é o mesmo que integração, que acaba por ser um resultado eventual dessa convergência. Todo esse processo implica várias esferas, desde a empresarial à tecnológica, como da profissional à dos conteúdos.  O que fica é a marca e o conteúdo onde antes se dava o valor ao meio, apesar do “meio” ser agora um dos principais desafios para os produtores de conteúdos .  O investigador da Universidade de Navarra disse ainda que “a convergência não é a panaceia para todos os males”.

O primeiro dos cinco painéis dedicados  a apresentações mais curtas – e que no geral precisavam de mais tempo para serem melhor degustadas – foi dedicado aos desafios da convergência. Houve as perspectivas práticas de Sérgio Gomes  do Público.pt e de Nuno Vargas sobre a remodelação do  JN Online, dois trabalhos sobre comunicação individual e a participação dos utilizadores nos media digitais, de Catarina RodriguesLuís Miguel Loureiro (que me parece estar a fazer uma tese muito interessante). Pelo meio foi apresentado o Verbatim, uma ferramenta de recolha de citações,  com utilidade óbvia para investigação, criada  por Luís Sarmento (NIAD&R) e Sérgio Nunes (FEUP) no contexto de uma colaboração entre a Universidade do Porto e o SAPO Labs.

A sessão da manhã foi encerrada com a apresentação dos resultados da tese de Hélder Bastos, que se propôs a definir as características dos ciberjornalistas portugueses, e, por consequência, o estado do jornalismo online em Portugal (a ler, a entrevista que  me concedeu em Fevereiro). Das diversas conclusões que se tiram do trabalho de Hélder Bastos, o que se nota é uma minoria a carregar o futuro às costas, mas como ele disse “quando não há dinheiro, não há milagres.”

Beth Saad, da Universidade de S.Paulo, fez uma apresentação muito completa sobre o ciberjornalismo e que impacto têm as ferramentas de média social, que é o mesmo que dizer, como jornalistas e utilizadores se relacionam no jornalismo actual. Ambos os papéis estão em evolução, e a entrar em territórios que  eram exclusivos, o que leva à perca de controlo sobre os conteúdos por parte dos media. As mudanças começam nos utilizadores mas prosseguem nos jornalistas e nas empresas. Isto faz parte, segundo Saad, de um processo colectivo de mudança cultural.  Beth Saad colabora no blog Intermezzo.

Seguiram-se os painéis 2 e 3, que tiveram 13 apresentações em 3 horas. Ora como a opção foi apresentar tudo na mesma sala em vez de ter sessões paralelas, é difícil poder falar em pormenor de qualquer uma delas, apesar de ir fazer um esforço em tentar obter os papers e slideshows das que mais me interessaram. Nesse aspecto praticamente todos os participantes se mostraram disponíveis para partilharem esses ficheiros, o que permitirá uma melhor apreciação do seu trabalho. Dez minutos era manifestamente pouco, e nada se faz bem a correr, a não ser correr mesmo.

A piéce de resistance do dia acabou por ser a intervenção de João Canavilhas, da Universidade da Beira Interior. Eu, do que conheço do trabalho de Canavilhas, não me senti minimamente defraudado com a sua conferência. É um investigador brilhante e pouco ortodoxo, e conseguiu cativar uma audiência cansada, com os seus “5 W & 1 H para o jornalismo na web”.  Podem ler um resumo da sua intervenção aqui, mas vejam também o vídeo abaixo.

Canavilhas não vai em modas e disse que o jornalismo do cidadão não existia, comparando o Guggenheim do arquitecto Frank Gehry e um bairro de lata: “Isto é arquitectura do cidadão?” O efeito cómico foi excelente, e foi eficaz na definição da perspectiva de Canavilhas, que fundamentou claramente porque é que acha que o jornalismo do cidadão não existe. Eu discordo, claro. Amigos na mesma. Essa vai ser aliás uma das questões que lhe vou ter que fazer quando o entrevistar (estou para o fazer desde a Páscoa…). Foi-lhe atribuída uma citação que acho que está incorrecta, ou pelo menos, descontextualizada. No JPN é citado “os jovens lêem cada vez menos”, mas creio que ele estava a referir-se a formatos: “menos em papel”. Nunca se consumiu tanta informação escrita como hoje. Agora se ele se estava a referir a ler com olhos de gente isso é outra história.

No final do dia – que já ia longo – Fernando Zamith lançou o seu livro “Ciberjornalismo – As potencialidades da Internet  nos sites noticiosos portugueses”, uma obra que analisa a real utilização dos meios digitais em Portugal pelos media, e que é a materialização da sua investigação nos últimos anos.

convite_livro_c.jpg

Dia 2

O segundo dia começou com a presença virtual de Hamlet Au, o repórter do Second Life. Na realidade, Hamlet Au é o avatar de Wagner James Au, que nos explicou através da moderação de  Paulo Frias, da Universidade do Porto,  como faz jornalismo no mundo virtual do Second Life, quais são as suas dificuldades e porque é que é um meio tão interessante para desenvolver a sua actividade.

Paulo Frias em diálogo com Hamlet Au

A seguir, mais dois painéis a correr, um dedicado a Jornalismo e Bloguismo, o segundo a Inovação e empreendedorismo. Deste destaco a apresentação do projecto  ogolo.pt, um site desportivo exclusivamente online desenvolvido por três alunos da UP, e que será lançado logo no dia 1 de Janeiro de 2009. A ter em atenção.

Para acabar a manhã em beleza Mário Tascón (Dixiered, 233grados.com – que é o mesmo que dizer Fahrenheit 451) fez uma apresentação excelente sobre o futuro dos e os jornais do futuro, cujo resumo pode ser lido aqui. Entre referências à campanha de Barack Obama usando ferramentas de social media e que futuro irá dar à comunidade que criou online (que eu anotei no meu caderno como a era 2.0bama), Tascón levantou um pouco o véu sobre o seu novo projecto, o Proyecto i, ainda no segredo dos deuses.

Depois de almoço Fernando Zamith apresentou com Catarina Osório os resultados do seu estudo sobre o uso de ferramentas web pelos sites noticiosos portugueses. Parece que o panorama geral melhorou, mas ainda há muito a fazer. Os parâmetros eram semelhantes ao Índice de Interactividade que fiz para o OJB.

A seguir foi a entrega dos Primeiros Prémios de Ciberjornalismo. Tinha duas amigas nomeadas, e uma ganhou, foi a Sandra Oliveira do Público, na categoria de Breaking News com o assalto ao BES. As imagens foram usadas por muita gente que não atribuiu o crédito ao Público.pt quando passaram as imagens. É um precedente grave e uma enorme falta de respeito. Mas cada um monta os telhados de vidro que quiser. Os meus parabéns para a Sandra. Aqui ficam os vencedores:

Sérgio Gomes do Público.pt recebe o prémio de Excelência Geral em Ciberjornalismo

Mark Deuze via Skype

Mark Deuze ligou-se em directo via Skype para falar de “Jornalismo e Novos Média: Talento, não Tecnologia”  (leiam o resumo), e que partilhou uma história fantástica sobre o Público Online,que se alguma vez puderem, peçam para vos contar. A frase dele que mais ressoou foi: “qualquer jornalista feliz e apaixonado pelo seu trabalho vai produzir notícias melhores e mais relevantes para a comunidade” e aconselha sempre os seus alunos a “não tirarem cursos que os façam empregados de uma organização noticiosa, mas sim que os façam criar o seu próprio projecto”.

Para terminar em beleza, o congresso terminou com a apresentação de Rosental Alves, o professor  da Universidade do Texas-Austin, que deu o workshop de Jornalismo Digital a que assisti em Junho, no Summer Institute. Numa conversa prévia o professor Rosental já me tinha avisado que eu conhecia a matéria, mas aprende-se sempre algo de novo. Para além do conteúdo científico, a forma como a conferência é apresentada – de forma descontraída e bem disposta, cheia de provocações especialmente dirigidas a João Canavilhas por causa do jornalismo do cidadão –  fez com que fosse o melhor final para um Congresso de óptima qualidade.

No encerramento, Fernando Zamith, como organizador , não se quis comprometer com a realização de um segundo congresso para o ano, mas existe vontade e também necessidade de se realizarem mais eventos deste tipo. Eu por mim volto lá.

Notas finais

O que posso concluir destes dias na bela cidade do Porto é que há sinais de mudança no panorama jornalístico português, uma mudança tímida e insegura, mas que está a ser feita por professores, alguns profissionais, e muito poucas empresas. Pode-se dizer que há realmente quem faça um verdadeiro jornalismo online e de convergência em Portugal? Contam-se pelos dedos de uma mão.  Há muito para fazer, mas é preciso que os directores e os proprietários conheçam estas novas realidades. E eu não vi ninguém lá  que não estivesse de certa forma já ligado ao ciberjornalismo.

Foi também uma oportunidade de (re)encontrar algumas pessoas, como o Hélder Bastos e o professor Rosental Alves, mas o tempo foi curto. Mesmo assim houve tempo para ouvir alguns conselhos, que eu agradeço. No fundo não me deixei de sentir um outsider devido ao meu percurso profissional acidentado e ao facto de não ser um académico, mas não quero dizer que isso é mau. Discordei com muita coisa que foi dita e vi apresentações que para mim já não se aplicam à realidade que está mesmo aí. Estarei errado ou apenas mais à frente? Não me interessa, apenas estou.

Tenho que agradecer aos meus amigos que me receberam em casa deles para comer, beber e dormir,  e à Vanessa Quitério, que foi de Coimbra para assistir ao congresso no Porto, e que foi a minha companhia por lá nesses dois dias. Graças a ela e ao seu portátil pude twittar parte do congresso (obrigado Vanessa!). É um exemplo que fazer amigos nas redes sociais pode ser positivo. Ainda fomos ao Nortweeters mas foi mesmo assim de repente. Para a próxima vez tem de ser com mais calma…

Fico à espera do próximo.

27
Nov
08

OBCIBER: Votem nos Prémios de Ciberjornalismo | Votes are Open for the Cyberjournalism Awards

O I Congresso Internacional de Ciberjornalismo vai atribuir prémios aos melhores trabalhos e websites de jornalismo digital. Abaixo têm os links para os candidatos às várias categorias, e poderão votar nos vossos favoritos aqui.

The 1st International Cyberjournalism Congress will award the best digital journalism works and websites. Below are the links for the nominated in several categories,so you can see how multimedia is in Portugal.You can vote here.

General Excellence in Cyberjournalism

Excelência Geral em Ciberjornalismo

1. Público.pt

2. Portugal Diário

3. Jornal de Notícias

“Breaking News”

1. Assalto aos BES – Público.pt

2. Desastre em Madrid – Jornal de Notícias

3. Assalto ao Balcão do BES – Portugal Diário

4. Presidenciais EUA: 1, 2, 3 partida – Portugal Diário

Multimedia Story

Reportagem Multimédia

1. A morte lenta do gelo eterno – Jornal de Notícias

2. Novas oportunidades – Sapo

3. Em busca de medalhas no Oriente – Rádio Renascença

4. Regicídio: o crime quase perfeito – Portugal Diário

VideoJournalism

Vídeojornalismo

1. Profissões cada vez mais raras – Rádio Renascença

2. Caminho onde o morto matou o vivo – Portugal Diário

3. Amor Cão – Jornal de Notícias

4. Chiado ardeu há vinte anos – Público.pt

Digital Infographics

Infografia Digital

1. Acesso ao BES – Sol

2. Conheça São Bento – Rádio Renascença

3. Tudo sobre F1 – Jornal de Notícias

4. Passeio no Eléctrico – Jornal de Notícias

College Cyberjournalism

Ciberjornalismo Académico

1. Prostituição no Porto – JPN

2. Pescadores de Vila do Conde – JPN

3. Porto encheu Rua Cândido dos Reis – JPN

4. Restauro dos órgão dos Carmelitas – JPN

5. Porto feliz, um ano depois – JPN

Votem aqui | Vote here

Continue a ler ‘OBCIBER: Votem nos Prémios de Ciberjornalismo | Votes are Open for the Cyberjournalism Awards’

17
Out
08

Links para o fim de semana | Links for the weekend

"Don't believe everything that you read" , Loser - Beck

"Don't believe everything that you read" Loser - Beck

Daily Mirror trapped in Wikicirclejerk -The Register

In late August, after the draw for this season’s UEFA Cup, someone calling themselves godpants decided he would add a few words to the Wikipedia page detailing a Cypriot football club known as AC Omonia. “A small but loyal group of fans are lovingly called ‘The Zany Ones,'” he typed. “They like to wear hats made from discarded shoes and have a song about a little potato.”

This was complete nonsense. But three weeks later, when Manchester City traveled to Omonia for a first round UEFA Cup tie, David Anderson added the nonsense in his match preview, which ran in the printed Daily Mirror and on its website.

Jornalista confiou demasiado na Wikipedia. Mas o que que é que aconteceu à verificação de factos na web? Pode acontecer a qualquer um.

Journalist trusted Wikipedia too much. But whatever happened to fact checking and the web? It could happen to anyone.

<!–

This is the type of leadership that we need – News Videographer

A while back I wrote a post answering 10 questions that Colin Mulvany asked about newspaper video on his blog.

Now Rob Curley at the Las Vegas Sun has published his own answers to those 10 questions.

Angela Grant tem mais algumas ideias sobre vídeo que valem a pena ler

Angela Grant has some few more thoughts about video that are worth following.

WAN Amsterdam: Newspapers must experiment with online journalism and accept failures, says Guardian advisor – Journalism.co.uk

Newspapers should experiment with journalism online and not be afraid to fail, said Caroline Little, in her keynote speech at the WAN Digital Revenue Goldmine in Amsterdam today.

Experimentation is required as part of a rethink of the industry as a whole, in particular of business models, said the former Washington Post and Newsweek Interactive CEO, who is an advisor to Guardian.co.uk on its move into the US market.

“[The] web provides all sorts of journalistic opportunities. By embracing all these opportunities there is the chance to gain revenue,” she said.

Falhar é uma opção.

Failure is an option.

alt text

Multimedia types for storytellers – Innovative Interactivity

As a multimedia and/or interactive producer, one must always think of new and innovative ways to tell stories. The options are endless, yet many times the problem is simply not knowing all of the possibilities while storyboarding a project.

As possibilidades que cada meio oferece na construção de uma história multimédia.E o melhor é que se podem cruzar.

The possibilities that each medium offers when building a multimedia story. And the best part is when they crossover.

This is an attempt to synthesize, analyze and categorize all of the responses from RWW, digg and Twitter. What is next after Web 2.0? Read on!

O que é que vai suceder depois da web 2.0? 3.0 é o meu palpite…

What will happen after web 2.0? 3.0 is my lucky guess…

CyberJournalism

Scholarly Comments on Online Journalism

Novo blogue sobre ciberjornalismo

Interessante é o enfoque que o professor universitário pretende dar a CyberJournalism, blogue escrito em inglês: privilegiar a análise de conceitos e tendências do ciberjornalismo em detrimento de temas de índole profissional.

Nasceu um novo blogue sobre ciberjornalismo. O autor, Javier Díaz Noci, é um dos principais investigadores espanhóis nesta área.

Site recomendado:Cyberjournalism é um blog da autoria de Javier Diaz Noci, e é escrito em inglês. Mais uma referência para os interessados via Travessias Digitais.

Recommended website: Cyberjournalism a blog by Javier Diaz Noci, and it’s in english. Another reference for those interested via Travessias Digitais.

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05
Set
08

Prémios de Ciberjornalismo

http://obciber.files.wordpress.com/2008/05/obciber_cabecalho.jpg

O Observatório de Ciberjornalismo lançou para o seu I Congresso Internacional de Ciberjornalismo um prémio para os melhores trabalhos na área. As inscrições são até dia 30 de Setembro.

Com o objectivo de reconhecer o que de melhor se faz no jornalismo digital em Portugal, o ObCiber criou um prémio aberto a todos os trabalhos publicados online entre Setembro de 2007 e Setembro de 2008. Os trabalhos e os prémios serão apresentados durante o congresso internacional que irá decorrer nos dias 11 e 12 de Dezembro de 2008, no Porto.

Podem candidatar-se aos Prémios de Ciberjornalismo os sites de media noticiosos portugueses com actualização regular na Web, que poderão concorrer apenas  com trabalhos de natureza estritamente jornalística. A ficha de inscrição pode ser encontrada aqui.

Categorias

1. Excelência Geral em Ciberjornalismo

Esta categoria premeia um site que cumpra com sucesso as suas funções editoriais, sirva efectivamente a sua audiência, maximize a exploração das características da Web e represente os mais elevados standards jornalísticos. Os sites serão julgados na excelência do conteúdo, interactividade, multimedialidade, design, usabilidade e ferramentas de comunidade. Distribuição da avaliação: júri (60%), aplicação de grelha de qualidade (20%), votação online (20%).

2. “Breaking News”

Esta categoria premeia um site que invista em noticiário de última hora com base em produção própria e de carácter multimédia. Os candidatos podem submeter uma peça ou um conjunto de peças que ilustrem a capacidade de resposta a um acontecimento de última hora até 48 horas após a publicação da primeira notícia. Distribuição da avaliação: júri (80%), votação online (20%).

3. Reportagem multimédia

Esta categoria premeia a excelência na reportagem com recurso ao multimédia, incluindo gráficos interactivos, Flash, fotografia, áudio e vídeo. Além da qualidade jornalística, é avaliado o design e a articulação dos diferentes media numa única apresentação. Distribuição da avaliação: júri (80%), votação online (20%).

4. Videojornalismo online

Esta categoria destina-se a reconhecer a excelência no vídeo criado originalmente para a Web. É avaliada a qualidade narrativa jornalística, a originalidade e o uso criativo do meio. Os candidatos podem submeter uma única peça. Distribuição da avaliação: júri (80%), votação online (20%).

5. Infografia Digital

Esta categoria destina-se a reconhecer a excelência da infografia digital. Os candidatos podem submeter uma única peça relacionada com um acontecimento da actualidade. Distribuição da avaliação: júri (80%), votação online (20%).

6. Ciberjornalismo académico

Esta categoria destina-se a reconhecer a excelência do ciberjornalismo produzido por um aluno ou uma equipa de alunos sobre um único assunto ou tema da actualidade. O trabalho deverá ter sido publicado originalmente num site académico. Distribuição da avaliação: júri (80%), votação online (20%).

Júri

Daniela Bertocchi (Fac. Campinas)

Fernando Zamith (Un. Porto)

Helder Bastos (Un. Porto)

Inês Amaral (Inst. Miguel Torga)

João Canavilhas (Un. Beira Interior)

Luís António Santos (Un. Minho)

Ramón Salaverría (Un. Navarra)


Regulamento Prémios de Ciberjornalismo

Continue a ler ‘Prémios de Ciberjornalismo’

25
Dez
07

Wiki Jornalismo Digital

Wiki disponibiliza links e obras dedicadas ao Jornalismo digital.
“Este wiki é uma breve sugestão de leitura sobre o universo digital, com foco no trabalho jornalístico. Mas não apenas: reúne sugestões de leituras e de links para obras, textos, papers ou qualquer material que possa ajudar na compreensão do virtual. Os textos estão divididos em categorias centrais, subdivididas entre online e offline. Ou seja, aqueles que estão na íntegra disponíveis na rede ou podem ser encontrados apenas em livrarias.”
Para ver com muita atenção aqui:
11
Out
07

Base de Dados de Jornalistas| Journalists’ Database

Neste artigo do Guardian, mostram-nos uma ferramenta interessante: uma base de dados que permite ver os assuntos mais cobertos por um jornalista, quantos textos fez, se fez algum hoje. Podem também escolher um orgão de comunicação da lista e ver quem fez o quê. O site não está perfeito, mas como ideia é excelente, e só possível num mercado que aposta no digital, e em profissionais que lá trabalhem, fixos. Será que alguém fará o Jorna-Lista.pt?

__________________________________________________________________

In this Guardian’s story, we can see an interesting tool: a journalists’ database, that show us the subjects they covered, how often, if any today. We can also choose a news outlet and check who did what. It isn’t perfect, but it’s only in the reach of a market that bets in the digital platforms and in digital professionals with a steady job.

http://www.journa-list.com/




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