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Feeling generous? | Sentem-se generosos?


Thank you | Obrigado

I’ve been reading and writing about the future of the news industry, the new business models and ways to generate revenue so much, that i forgot the most important finance of all: mine. This week i realized i’m broke. Nothing too serious, i have a small amount of outstanding debts, and bills to pay soon (internet is one of them), and i can’t borrow any more money from my loved ones, things are hard for all of us.

I was thinking about proposing a work (a report, an investigation) and then asking for your funding. Unfortunately, i won’t be able to do that before solving these immediate issues. I’m not the kind of person that asks and doesn’t give anything back, so it’s hard for me to do this. My work with this blog is all i have for trade now, hope it will suffice for now.

I’ll be considering this also as a test, not to you of course, but to the goals i have set for me, and my career plans. No one lives on air, and i have to change my current situation. Your help may boost my plans to a whole new level. I explain things better here, i have a Three Phase Plan so you know what will happen with your contribution.

I’m not expecting much to tell you the truth, but any help is welcome. Thank you all.

Tenho andado a ler e a escrever tanto sobre o futuro da indústria de informação, novos modelos de negócio e formas de gerar receitas, que me esqueci das finanças que interessam: as minhas. Esta semana apercebi-me que estou sem dinheiro. Nada demasiado sério, tenho umas pequenas dívidas pendentes, e contas para pagar em breve (a de internet é uma delas) e não posso pedir mais emprestado por aqui por casa, está complicado para todos.

Estava a pensar em propôr um trabalho (uma reportagem, uma investigação) e depois pedir o vosso financiamento. Infelizmente, não vou poder fazer isso sem resolver estes assuntos no imediato. Não sou o género de pessoa que pede sem dar nada em troca, por isso é difícil para mim fazer isto. Só posso dar como garantia o trabalho neste blog, e espero que chegue por agora.

Vou considerar isto como um teste, não a vocês claro, mas aos objectivos que tracei para mim e para a minha carreira. Ninguém vive do ar, e preciso de melhorar a minha situação. A vossa ajuda pode impulsionar isso. Eu explico tudo aqui, tenho um Plano em Três Fases, onde explico o que se vai passar com a vossa contribuição.

Não estou à espera de muito, para vos dizer a verdade, mas toda a ajuda é bem vinda. Obrigado.


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9 Respostas to “Feeling generous? | Sentem-se generosos?”


  1. 12 de Fevereiro de 2009 às 5:44 pm

    será uma experiência interessante sem dúvida 🙂
    se passar na figueira dou-te a minha contribuição dentre de um copo de cerveja.
    ou gin, se estiver bem disposto e não for demasiado cedo, eheh

  2. 12 de Fevereiro de 2009 às 11:04 pm

    Vejo que não tens experiencia nenhuma com o modelo Open source. 🙂

    O meu feeling é que vais ter algum – há sempre uns marados que lutam por causas malucas – mas que vais sentir que esse algum é mais “esmola” que “renumeração”. Ninguém curte viver de esmolas, nem em experiências.

    Deixo-te o meu feeling escrito para poder chegar a 13 de junho e discutir o caso. Foi a minha contribuição. 🙂

    A.-

    • 12 de Fevereiro de 2009 às 11:32 pm

      Obrigado Artur, mas neste momento é o que posso fazer. É mais do que uma experiência, é ter a possibilidade de partilhar, como tenho feito até agora, as minhas ideias e o que vou descobrindo sobre novos media e jornalismo, tanto aqui como através do Twitter. Não sei se tens seguido o meu trabalho, mas tenho-me aguentado à custa de referências, comentários e recomendações de pessoas que são referência nesta área. Mas não chega, tenho contas para pagar, e nem é tanto dinheiro assim, por isso recorri a este expediente. Sinceramente não espero recolher muito dinheiro, porque há uma crise aí fora…

      Mas não vou considerar este dinheiro como esmola. Esmolas deram-me quando servi às mesas e atrás de balcões de cafés, bares e discotecas, porque eu não tinha outra escolha; recebi esmolas quando ganhei meia dúzia de tostões a distribuir publicidade a pé, dum lado ao outro da cidade e quando cheguei a casa foi para cobrir o resto do dinheiro da renda; foi quando eu há uns anos estava sem objectivos, direcção, e em sérias dificuldades financeiras, e, por favor, ofereceram-me um trabalho deprimente, honesto, mas muito abaixo do que aquilo que sei fazer. Eram pessoas que a mim não me eram nada, e isso magoou-me e deixou-me tremendamente frustrado. Mas como não gosto do fado do coitadinho eu explico porque é que decidi fazer isto. Queria que as pessoas pudessem ter um produto de volta, uma tshirt, um livro, uma reportagem, etc. Mas até para conseguir fazer isso tenho que ter um computador ligado à net, que é coisa que não vou ter se não pagar até quarta feira.

      Eu não estou a pedir dinheiro a estranhos. Estou a recorrer à minha comunidade, que é coisa que os portugueses já se esqueceram o que é. As pessoas que estou a contar que contribuam são os mesmos com quem eu falo regularmente na net, são os que me lêem, são os que divulgam o meu trabalho porque acham que merece ser divulgado. A esmola dá-se por pena, e se tiverem pena de mim acabo já com o pedido e o blog e vou apanhar fruta para Inglaterra. É por mérito, por muito pouco que ele seja. Eu percebo o que queres dizer, não te estou a levar a mal uma linha do que disseste mas levantaste questões que quero deixar explicadas já, antes que alguém não tão bem intencionado decida deixar o seu bitaite.

      Além disso, garanto-te já que isto provavelmente nem chega até ao mês que vem, quanto mais até 13 de Junho. Há mudanças a caminho, e dêem para onde der, vão acontecer bem antes disso. Também posso estar enganado, mas depois lá vou ter que admitir isso… :S

      Se tiveres algumas ideias como posso utilizar o crowdfunding de uma forma mais eficaz, ficava mesmo muito contente se as pudesses partilhar, como eu disse toda a ajuda é bem vinda, e como ajuda abranjo também conselhos, ideias, críticas, sugestões. É nos pormenores e na perspectiva que está o segredo e sozinhos não conseguimos fazer nada.

      Obrigado pela contribuição Artur 😉

  3. 13 de Fevereiro de 2009 às 2:12 am

    Epah, eu não falei em esmolas da forma como me respondeste. Mia culpa, deveria ter sido mais explicativo.

    Estou com demasiado sono para colocar aqui uma situação concreta, mas quero deixar claro que usei o termo “esmola” apenas como “vou dar porque alguém está a pedir”, em contraponto a “vou dar porque vou receber isto em troca”. Não pretendi nunca menosprezar o teu trabalho, e o rendimento justo que qualquer trabalho merece em troca. Eu também vendo serviços para obter rendimento.

    A ideia que te dou para o teu crowfunding é ser mais objectivo. “Hey malta, preciso de X e em troca vou dar-vos isto, isto e aquilo”. This is business (envolve dinheiro), pelo tal eu devo considerar completamente irrelevante o que o meu dinheiro te irá trazer de beneficio (as contas para pagar todos nós as temos, bla bla bla, etc), e saber exactamente o que vou receber em troca (objectivamente). Eu caí aqui de paraquedas via twitter, mas repara que li o teu post e até o comentei. Agora com o teu comment reparo que o teu “target” são as pessoas que já conhecem o teu trabalho, pelo que para elas estás a ser objectivo.

    Pronto, j+a devo ter deixado aqui mais uma bacorada do sono. Espero ter pelo menos ajudado no “modelo de negócio”. 🙂

    Volto amanha, se tiver tempo, e sem sono, para ser eu mesmo mais objectivo. 🙂

    Artur

    • 13 de Fevereiro de 2009 às 9:47 am

      Tens toda a razão e eu também não devia responder a comentários 17 horas depois de ter acordado. Eu tentei fazer isso, aliás esse era o objectivo, mas para o poder fazer tive que antecipar a coisa. Eu sei que isto afecta projectos futuros meus que necessitem de um crowdfunding dirigido, mas só ontem à noite resolvi metade do meu problema. Eu já tinha um plano definido assente apenas na Fase 3, mas estes dois meses foram do piorio. Não devia ter vendido isto assim até por uma questão de imagem, porque não quero ficar o “coitadinho do Alexandre” e acho que também me alertas para isso. Mas em tempos difíceis recorremos a quem podemos, e eu estou sempre a ajudar quem posso e a dar o que posso. É feio mandar uma nota de dívida ao Karma, só que sem esta pequena ajuda – que tem por objectivo tornar-se numa coisa maior – provavelmente aumentava a minha dívida ou ficava uns tempos offline. Espero poder retribuir um dia destes não a quem me ajudou, mas a outra pessoa que precise mais do que eu. Um dia havemos de conversar sobre isto. Abraço. 😉

  4. 14 de Fevereiro de 2009 às 5:07 am

    me gustaria ayudarle pero yo tambien estoy muy pobre buena pagina


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