Arquivo de Agosto, 2007

31
Ago
07

Festival Noites no Forte – Rescaldo

grimlet3a.jpg

6 noites, 18 bandas, centenas de pessoas por espectáculo. Parece que ficou provado que iniciativas como este primeiro Festival no Forte, composto unicamente por bandas da Figueira, são possíveis e podem ter sucesso. A entrada era gratuita.

 

Organizado numa parceria entre o Tubo d’Ensaio e as bandas participantes, a Junta de Freguesia de S.Julião e o Departamento de Juventude da Câmara Municipal da Figueira da Foz, este evento teve um sucesso enorme que ultrapassa a enorme adesão do público, ao promover o contacto entre os músicos da Figueira e o público em geral, e entre as próprias bandas. Pedro Saboga, do Tubo d’Ensaio diz que o festival “superou as expectativas em termos de adesão tanto de figueirenses como de pessoas que nos visitam, e as bandas provaram uma vez mais que quando lhes são dadas condições, estão à altura de pisar qualquer palco nacional, não são somente bandas de garagem mas bandas de qualidade.” Depois do enorme esforço organizativo efectuado, o balanço é positivo: “a nível da organização correu tudo como planeado, e as bandas deram uma lição de profissionalismo, quer no respeito pelos horários estabelecidos quer na entrega em palco.A melhorar: temos que para o ano conseguir licenças para o evento acabar mais tarde, porque o publico às 24h exigia prolongar os concertos.”

Mesmo apesar do cumprimento dos horários estipulados, houve quem não tivesse gostado de conviver com o Festival: “Houve pessoas que se queixaram, antes dos concertos começarem,de que as bandas figueirenses eram só barulho e não tinham qualidade para pisar um palco no centro da cidade, mas como estávamos à espera, elas provaram que têm mais qualidade do que muitas bandas contratadas a peso de ouro para animar a nossa cidade.Por outro lado, durante o evento houve muitas queixas de moradores, que acharam que em Agosto, numa cidade turistica, não se podia fazer barulho.Felizmente os milhares de pessoas que passaram pelos 6 dias do festival provaram o contrário. Ficámos muito contentes, por os jovens figueirenses poderem finalmente usar a sua cidade.”

Este tipo de iniciativas são para repetir e, para o ano, a organização vai tentar alargar as horas para os espectáculos, melhorar as condições para as bandas ao nível do cachet e das condições de palco. Também tentarão manter a empresa e a equipa de técnicos que trabalhou este ano, da Revolution, “que foram fenomenais”. Como responsável pelo som, esteve outro figueirense, Toni Lourenço, dono do Loudstudio.

 

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Entre as bandas também reinava o consenso de que tinha sido uma excelente oportunidade de mostrar a sua música, em condições excelentes. Agora basta apenas esperar pelo próximo.

Podem ouvir aqui as entrevistas com as bandas

 

Leiam o post de lançamento do Festival

24
Ago
07

Darfur

A ver este “Guia da Crise no Darfur“, elaborado pelo CFR.
Watch this “Crisis Guide to Darfur“, created by the CFR.

 

23
Ago
07

Será? | Is he?

 

“The 100% American is 99% an idiot.”

George Bernard Shaw (1856 – 1950)

 

 

Em caso de dúvida…. | And when in doubt…

 

 

Quando é que fazem uma dos nossos próprios idiotas?

(depois de ler aqui)
20
Ago
07

O convite e o Eco-vandalismo ou os Cereal Killers

Existem assuntos que escapam à maioria das pessoas, por mais ligados que estejam à nossa vida quotidiana.Grande exemplo são as condições em que os nossos alimentos e a forma como são criados afectam a nossa qualidade de vida, já que as discussões à volta do assunto descambam em trocas de impropérios científicos e nunca finais, o que só aumentam a confusão na cabeça do consumidor. Por isso, é bom ver que há gente interessada em discutir o problema e alertar o cidadão comum para os riscos que certas práticas de produção alimentar trazem à sua saúde. Até aqui, tudo bem.

Como conheço muita gente que gosta de exercer activamente a sua cidadania e de se encontrar para partilhar as suas ideias em prol de um mundo melhor, volta e meia lá recebo convites para encontros, manifestações, actividades públicas, debates, o que me deixa satisfeito por ver que muitos jovens não estão alheados da discussão política e intelectual, como se costuma acreditar. Só que, depois, vêm os baldes de água fria da realidade.

O cartaz do Ecotopia refere que seria um encontro dedicado este ano às Migrações, e que estaria “aberto a todas as pessoas interessadas em questões ambientais e de justiça social”, que podiam participar em debates teatro , campanhas, e, talvez a única coisa que sobrou para quem não participou, acção (logo a seguir na lista do cartaz “comida-sorrisos-natureza…”). Foi neste mail que soube da acção:

DIA DE ACÇÃO CONTRA OS TRANSGÉNICOS

 

17 Agosto

 

NÃO À COEXISTÊNCIA, SIM À RESISTÊNCIA!

 

17 de Agosto tem lugar um dia de acção contra os transgénicos, no âmbito do Ecotopia, um dos maiores encontros de activismo pelo ambiente da Europa. Este ano, o Ecotopia decorre em Portugal, em Aljezur, entre 4 e 19 de Agosto e que reunirá centenas de activistas de dezenas de países (ver http://www.ecotopiagathering.org).

 

Este dia de acção contará com acções descentralizadas, directas e criativas, pelo que desde já são convidad@s a pensar a vossa própria acção ou a juntar-se com outr@s activistas durante o Ecotopia para formar grupos de afinidade. No dia anterior, 16 de Agosto terão lugar workshops de formação sobre o tema dos transgénicos e de preparação para as acções.

 

O município de Aljezur declarou-se Zona Livre de Transgénicos e pertence à região do Algarve, a primeira região do país a declarar-se Zona Livre de Transgénicos. Apesar disso, este ano há já cultivos de transgénicos no Algarve, no concelho de Silves.

 

Alguns dados relativamente à situação dos transgénicos em Portugal demonstram como os transgénicos são impostos aos consumidores e agricultores pelas pressões do lobby da agrobiotecnologia junto do governo português e da Comissão Europeia:

 

  • a Comissão Europeia aprovou recentemente a presença de transgénicos (até 0,9%) nos produtos de agricultura biológica. Esta decisão, tomada pelos Ministros da Agricultura dos vários países, foi contra o voto do próprio Parlamento Europeu e o interesse dos cidadãos que pretendem consumir alimentos com menores riscos para o ambiente e para a saúde!
  • os animais alimentados com transgénicos não são rotulados e 1 milhão de europeus assinaram uma petição a solicitar esta rotulagem. Contudo, a Agência de Segurança Alimentar Europeia (EFSA), concluiu que não aparecem pedaços de ADN recombinante ou proteínas derivadas das plantas GM nos tecidos dos animais criados com ração com OGM, logo considera que o pedido de 1 milhão de europeus para que os produtos de origem animal alimentados com OGM sejam rotulados é injustificado!
  • o cultivo de transgénicos em Portugal foi legalizado em 2005, através do Decreto-Lei 160/2005, apelidado da coexistência (entre cultivos transgénicos e tradicionais ou biológicos). Esta lei estabelece “distâncias de segurança” entre os cultivos transgénicos e não transgénicos de 200 metros ou 24 linhas de bordadura de milho (aproximadamente 18 metros!). No entanto, vários estudos científicos (incluindo da antiga Direcção-Geral da Protecção das Culturas, sempre favorável aos transgénicos) demonstram que a polinização cruzada pode ocorrer a distâncias de centenas de metros ou mesmo de vários km. O termo coexistência, aplicado aos cultivos transgénicos, é um paradoxo, pois a coexistência é impossível!
  • a área cultivada (legalmente) com milho transgénico em Portugal quase que quadruplicou este ano, para um total de 4263,3 ha distribuídos por 163 propriedades (http://stopogm.net/?q=node/236). Vários destes cultivos situam-se em municípios que se declararam Zonas Livres de Transgénicos!
  • a Plataforma Transgénicos Fora apresentou uma queixa contra o Ministério da Agricultura, por este recusar-se a divulgar as localizações dos cultivos transgénicos, violando assim a própria legislação nacional!
  • a tão implacável Agência de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) afirmou recentemente, num congresso organizado em Faro pela Almargem e Ciência Viva, que não faz quaisquer inspecções aos produtos transgénicos ou à sua rotulagem em Portugal, pela simples razão de que a EFSA considera estes produtos seguros e, como tal, não acham que valha a pena gastar recursos a controlá-los!

Mais razões para nos opormos aos transgénicos podem ser encontradas em http://stopogm.net ou http://gaia.org.pt/?q=taxonomy/term/6.

 

Vamos demonstrar a vontade popular e a rejeição generalizada dos transgénicos, contribuindo para um Algarve e um Portugal livre de transgénicos, mobilizando-nos para este dia de acção!

 

Se não podes deslocar-te a Aljezur, podes organizar actividades noutro ponto do país e enviar informações para ogm@gaia.org.pt

 

NÃO À COEXISTÊNCIA, SIM À RESISTÊNCIA!

 


GAIA – Grupo de Acção e Intervenção Ambiental
Faculdade de Ciências e Tecnologia e-mail: gaia@gaia.org.pt
2829-516 Caparica http://gaia.org.pt
Portugal tel./fax: (+351) 212949650
NIPC – 505044536

 

 

A minha parte favorita é: ” Este dia de acção contará com acções descentralizadas, directas e criativas, pelo que desde já são convidad@s a pensar a vossa própria acção ou a juntar-se com outr@s activistas durante o Ecotopia para formar grupos de afinidade. No dia anterior, 16 de Agosto terão lugar workshops de formação sobre o tema dos transgénicos e de preparação para as acções.

Descentralizadas, directas e criativas…o bold é do original.Depois foi o que se viu, 50 pessoas a destruir um hectare de milho num dos piores actos de “esclarecimento” e de relações públicas por parte do movimento Verde Eufémia, que se tornou em meia dúzia de minutos aos olhos da opinião pública de um grupo desconhecido a um monte de vândalos. Ouvi dizer de alguns amigos ainda mais cínicos do que eu que, se a GNR tivesse levado os kits de despiste de drogas e realizado uma rusga ao acampamento teriam feito melhor figura em vez de correr pelos campos atrás de jovens que acreditam que é na destruição simbólica de um campo de milho que vamos salvar o cidadão comum das garras transgénicas da indústria alimentar. O próprio Ministro da Administração Interna disse à SIC que classificava esta acção não como eco-terrorismo per se,mas como “eco-terrorismo soft”, se lhe perdoássemos o anglicismo.Ou seja, eco-vandalismo, em bom português. O movimento justifica-se, acreditando na sua razão, escudando-se no “direito à resistência, segundo o artigo 21º da Constituição da República Portuguesa”. Eu não vejo uma maçaroca de milho atacar ninguém há anos (desculpem a piada, mas não resisto). Agora a sério, o Artigo 21 diz :

Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.

Não percebo o contexto desta acção dentro destes termos, mas é para isso que servem os advogados e os tribunais.

Os media também não ajudaram muito a esclarecer ninguém, já que tomaram uma posição definida em relação ao acontecimento, promovendo a vitimização do dono do terreno. Dos 50 hectares totais foi só 1 que foi destruído -se bem que isso continua a ser destruição e a penalização, se a houver, deverá ser igual tivessem sido 1 ou 100 hectares- e hoje soube-se que o agricultor de 56 anos teve um AVC após o incidente (fonte SIC). Talvez seria melhor promover uma sessão pública de esclarecimento, e ajudar os agricultores a adoptar a agricultura biológica com a entrega de milho destinado ao efeito, e pôr a trabalhar o mesmo número de pessoas que destruíram o campo, para poderem saber que o que se cria com as nossas mãos custa muito mais quando o vemos a ser destruído.E quando muito alguém adormecia a meio, em vez de ir parar ao hospital.

O meu ponto de vista pessoal é o de que se devem apoiar movimentos juvenis, que , independentemente das influências partidárias, procuram expor e ajudar a resolver o que de errado está na nossa sociedade. Mas o Eufémia perdeu pontos com esta acção. E só agora é que percebo o significado desta imagem que acompanhava o email transcrito acima:

image0011.gif

Não será necessário dizer mais nada, pois não? De qualquer forma, os links que vêm na mensagem trazem alguma informação sobre a questão dos transgénicos, ou, pelo menos, lançam mais luz ou levantam melhores questões, do que as levantadas pela pela acção desses verdadeiros cereal killers.

A ler também, o texto de Tiago Barbosa Ribeiro no seu blog Kontratempos, sobre Catarina Eufémia.

20
Ago
07

Recibos Verdes, reportagem e entrevista

Há alguns meses atrás pensei fazer uma reportagem sobre recibos verdes e as suas vantagens e desvantagens. No entanto, e por várias razões, nunca avancei com o projecto. Na altura em que iniciei os contactos para investigar sobre o assunto, falei com os criadores do FERVE (www.fartosdestesrecibosverdes.blogspot.com), que atenciosamente me foram pondo a par das suas iniciativas. Neste último email que me enviaram, pedem testemunhos para uma reportagem, e, já que não fiz a minha, divulgo aqui o apelo:

“Povo que trabalhais a recibo verde ou afins:

Recebemos um contacto da Sarah Adamopoulos, jornalista freelance, que está a fazer uma reportagem sobre precariedade laboral.

Precisa de contactos de pessoas que estejam a trabalhar a recibos verdes e que estejam dispostas a dar o seu testemunho (anónimo ou não), preferencialmente no eixo Lisboa-Coimbra.

Podem enviar os vossos contactos para o FERVE (grupoferve (at) gmail.com) ou então podem falar directamente com a Sarah através do endereço de correio electrónico sarah.adamo (at) gmail.com .

Contamos convosco para continuar a dar visibilidade aos recibos verdes, seja no Estado seja no sector privado!

Pelo FERVE;

Cristina Andrade”

 

No início da minha própria reportagem, fiz uma e-entrevista à Cristina Andrade, onde ela explica o que é o FERVE.

-Como surgiu a ideia de criar o FERVE e de onde vêm as pessoas que
fazem parte deste movimento?

“A ideia partir de mim e do André Soares. Surgiu por sentirmos que esta questão dos falsos recibos verdes tem que começar a ser falada. Consideramos que é necessário dar a conhecer esta situação, criar massa crítica em torno dela. Como tal, criámos o blog, falámos com alguns amigos e o grupo foi-se formando. A palavra espalhou-se, também com a ajuda da comunicação social, e outras pessoas foram entrando em contacto connosco.”

-Quais são os maiores constrangimentos causados aos trabalhadores pelos recibos verdes?

“Precariedade constante. Iminência de desemprego a qualquer instante. Impossibilidade de usufruir de subsídio de desemprego, de Natal ou de férias. A estes factores acresce a instabilidade individual sentida por cada um/a do ponto de vista pessoal e psíquico.”

-Qual tem sido a reacção das pessoas que entram em contacto com
vocês, e que tipo de casos têm surgido?

“Têm-nos surgido os mais diversos relatos, referentes às mais variadas áreas: professores do enriquecimento curricular, formadores/as, profissionais dos Centros Novas Oportunidades, funcionários do Teatro São João, no Porto, trabalhadores da função pública em geral, fisioterapeutas, operadores de câmara da RTP, manipuladores dos bonecos do Contra-Informação, professores/as universitários… isto só para citar alguns…”

-Quem são os culpados desta situação?Há alguma justificação para que
isto aconteça?

“Em primeiro lugar, todos/as nós, enquanto sociedade civil. Esta situação começou, alastrou-se e mantém-se porque permitimos que assim seja. Por outro lado, esta situação é extremamente conveniente para quem contrata: não assume qualquer compromissos perante o trabalhador/a. E nesta situação, cria-se um clima de medo generalizado pela reivindicação de direitos laborais, adquiridos ao longo de décadas, com muita luta.”

-Para já o ferve é um blog. Existem planos para ser algo mais?

“Não somos ‘só’ um blog. Somos pessoas, reunimo-nos e fazemos actividades. Ponderamos a hipótese de podermos assumir outra configuração mas, por agora, somos e mantemo-nos um grupo de pessoas às quais se juntam pessoas que querem lutar por esta causa.”

O Ferve desde então desenvolveu várias iniciativas, desde uma apresentação de Teatro do Oprimido a uma petição relativamente à situação dos bolseiros em Portugal, e têm sido referenciados em vários orgãos de comunicação. No blog podemos encontrar posts sobre o enquadramento legal dos recibos verdes e os seus aspectos práticos.

 

Mais do que um blog, o FERVE é um movimento cívico atento e activo perante a precariedade laboral no nosso país. Eles estão dispostos a ajudar a contar a vossa história, basta só enviar-lhes um mail para grupoferve@gmail.com.

17
Ago
07

Os jornalistas e os blogues

A ler este post sobre as vagas de blogs de jornalistas. Eu encaro-me como membro da segunda vaga, não enquadrado no grupo de estudantes de comunicação mas como parte do subgrupo de jornalista desempregado, ou melhor, comunicador sem actividade certa. E como eu há muitos. A minha lista de links está aberta a todos que, como eu, usam o seu blog ou podcast como own media, para manter as capacidades mais ou menos em forma e matar o bicho. Mais freelancer do que isto não dá…

No Brasil, o Estadão parece promover uma guerra aos blogs. A questão que me fica é: será que as pessoas que trabalham em jornais são mais fiáveis e competentes que os bloggers?

 

Leiam tudo aqui: JORNAIS COM MEDO DE BLOGS?| Estadão faz campanha contra os blogs

Depois, apreciem como um jornalista mal preparado – ou apenas fora do seu meio- procura o óbvio, e encontra uma pessoa inteligente e sem complexos em relação ao seu trabalho. Os Los Hermanos são uma das maiores bandas brasileiras, e até por estes lados se sabe que a “Ana Júlia” é uma das estações iniciais de uma carreira genial, que evoluiu bem para além daí.

 

17
Ago
07

CD: 25 Anos | 25 Years

 

Faz hoje 25 anos que nasceu o CD. Saído da colaboração entre a Phillips e a Sony, este suporte tornou-se o mais utilizado tanto para música como para o armazenamento de dados de computador. No entanto a venda de CDs tem diminuido com o aumento dos downloads em suporte digital. Segundo a notícia da BBC, o primeiro disco produzido para CD foi “The Visitors”, dos Abba.

_____________________________________________________________

Today CD turns 25. Born out of the development cooperation of Phillips and Sony, it is widely used for music and computer data storage, although the sales have been decreasing due to the growth of digital downloads. According to the BBC story, the first record ever produced for CD was “The Visitors”, by ABBA.

16
Ago
07

1º Festival “Noites no Forte”

 

3ª a Domingo, 21 a 26 de Agosto, 21h

6 dias, 18 bandas…

 

De 21 a 26 de Agosto, vai decorrer pela primeira vez o Festival Noites no Forte, seis dias a mostrar o que melhor se faz musicalmente na Figueira da Foz.

 

Os espectáculos terão entrada gratuita e começam pelas 21h.

Continue a ler ‘1º Festival “Noites no Forte”’

01
Ago
07

Silly Season

pinch.jpg(go to english version)

Depois de umas semanas bastante ocupadas, decidi que durante o mês de Agosto as margens d’O Lago irão servir apenas para apanhar sol e relaxar. A maioria dos blogs também tirou férias assim como a maioria dos leitores, por isso, vamos apenas à pesca daquilo que não é assim tão importante, a não ser que aconteça alguma coisa de realmente digna de nota.

Hoje atribuímos três prémios:

Maior Malandrice: um homem beliscou o rabo a uma jornalista do Channel 4 britânico, em directo.

Sue Turton fazia um directo a partir de Oxford, por causa das terríveis cheias que têm assolado o Reino Unido, quando Rufus Burdett passou por ela e lhe deu um beliscão no traseiro. O homem entretanto já foi identificado pela polícia -apesar da jornalista não querer apresentar queixa, mesmo sentindo-se muito desagradada com a situação- e justificou a sua atitude como um impulso do momento:”Peço desculpa se causei à jornalista algum tipo de incómodo, mas foi apenas uma brincadeira. Eu não sabia quem ela era. A zona toda estava a lutar contra as cheias e foi a minha maneira de animar uma situação chata e deprimente.

Este caso ainda leva a Menção Honrosa para o Melhor Comentário, em relação ao desproporcionado esforço da Polícia local (à notícia do Daily Mail):

É bom ver que a polícia de Thames Valley estão a impor a lei e a proteger-nos de criminosos perigosos, ahn? Provavelmente estavam todos sentados de volta da televisão quando o viram?

– Craig, Belfast

Vejam como se alegra o dia quando está tudo a meter água.

Maior Crueldade – Professora lê final de Harry Potter aos alunos

Estavam muitos miúdos ansiosos de começar as férias para se lançarem na leitura das 607 páginas da última e final aventura de Harry Potter, quando Carolyn Banfield, directora da escola de St John em Midsomer Norton, Somerset, abriu o livro na última página e leu-a para uma audiência de 400 alunos, estragando-lhes a expectativa. Um porta-voz da escola disse que “a escola estava a despedir-se dos alunos e dos funcionários. Foi escolhida uma curta passagem que reflectia sobre o tema da despedida.” Uma mãe disse: “É lastimável.O meu filho ia ler um livro em vez de jogar computador, e eu iria ter alguma paz e sossego.Agora isso está arruinado. Em que é que ela estava a pensar?” Carolyn Banfield, de propósito ou não, o prémio é seu.

-Harry, porque foges? Vem aí o Voldemort?
-Não Hermione, ela vai ler o final da história, e estragar tudo!!!

Melhor Oferta de Emprego (ou não) – P.Diddy, um dos mais poderosos artistas norte americanos, precisa de um assistente

O anúncio é este:

E as respostas estão aqui. Não custa tentar.

Tenham umas boas férias.

Continue a ler ‘Silly Season’




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